Se não te deste a ninguém, magoaste alguém. A mim, secalhar, não me passou ao lado.
Demasiadas memórias, demasiados cheiros, gestos, sentidos. Demasiados toques e abraços saudosos, demasiados beijos de amizade ou paixão, demasiada emoção. A música, a atmosfera, tudo. Tudo se reunia na perfeição para a reunião dos nossos sentimentos díspares. Mas agora... agora não. Não escrevo mais. Estou com sono e pensativo, estou cansado e inspirado. Amanhã... amanhã relembrarei a noite em que relembrei tudo, desde o principio até ao fim, desde a felicidade até à agonia, desde a conformação, passando pela ambição de retorno à conformação. Amanhã falarei de hoje falando de ontem.
Não te deste a ninguém e magoaste alguém. Talvez a mim...

sábado, dezembro 18, 2004
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