quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Este blog mudou de poiso. Vais ser automaticamente mudado para o novo e mais cool endereço. Se por alguma razao isso nao acontecer, força a tua entrada por aqui.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Boy meets girl. Boy falls in love with girl. Girl and boy start a nice friendship. Girl doesn't know boy's true feelings. Boy try to declare himself to girl. Boy fails. Boy and girl's friendship gets stronger. Girl seems to be in love with boy. Girl seems to be distant from boy. Girl seems to be in love with boy. Girl seems to be distant from boy. Girl seems to be in love with boy. Girl seems to be distant from boy. Girl seems to be in love with boy. Boy and girl have a huge fight. Boy and girl don't talk for months. Girls moves away from boy. Boy falls out of love with girl. Boy and girl get back together. Boy falls in love again with girl. Girl kiss boy in New Year's Eve. Girl kiss boy in the train station. Boy thinks this time is the time. Girl moves away from boy. Girl seems to be in love with boy. Girl seems to be distant from boy. Girl seems to be in love with boy. Girl seems to be distant from boy. Girl seems to be in love with boy. Girl seems to be distant from boy. Boy get's tired and decides that's enough for him. Boy falls in love with a second girl. Second girl falls in love with boy. Boy and the second girl date. Boy and the second girl break up. Boy falls in love with the first girl all over again. Boy decides that's it. Boy falls out of love with the first girl. Boy falls in love with the love of his life. The love of his life falls in love with boy. Boy and the love of his life started to hang out. Boy and the love of his life kiss. Boy and the love of his life stay together forever. Boy and the first girl become best friends. Boy and the second girl become friends. Boy is still together with the love of his life.

The story of this blog in 46 setences.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

O que me faz continuar? Às vezes pergunto-me sobre o sentido da minha vida, sobre o meu propósito neste mundo. Que tenho eu para oferecer? Que qualidade extraordinária me distingue?
Não nasci para ser confundido. Não é essa a minha vocação. Mas não vejo em que área é que possa ser mais do que banal.
Por vezes aquele sentimento de arrogância consegue tomar conta de mim, e faz-me sentir especial, diferente. Mas não é mais do que isso, e o medo do comum volta a abalar-me, a criar em mim o falhanço terrível que não é mais que o não querer falhar.
É a triste sina dos que se safam em quase tudo. Não ser especial em nada... Por vezes preferia ser reconhecido apenas por uma qualidade, apenas uma que me conseguisse destacar do resto da manada.

Porque não quero ser só mais um. Quero ser único.

Este rapaz tem outro sítio para contar a sua vida de engenheiro aqui. Passem por lá.

P.S.: Apesar de parecer, este blog NÃO está ao abandono.

domingo, dezembro 10, 2006

Embalado numa carruagem sem locomotiva nem travão, pela mão do amigo Jhonny andante, não o do metro, obviamente, aproximo-me daqueles destinos por onde andava sempre, em tempos idos, aqueles campos que de verde nada tinham e que de saudade pouco deixam. Pelo menos saudade daqueles que olho como normais, porque a mim ainda me resta resquícios daquele sentido vagamente conhecido por todos, apelidado de nostalgia.
Sim, é verdade, eu sou o gajo que por vezes sente a falta de se sentir perdido. Sente a falta de não gostar dele nem da vida, de odiar as manhãs que o obrigam a levantar-se da cama sem vontade de enfrentar o dia. Eu já fui esse gajo. Fui. E agora, por vezes no meio da minha felicidade toda, ainda tenho saudades de o ser.
Rídiculo, eu sei. E que me perdoem a nostalgia todos aqueles que se sentem verdadeiramente miseráveis.
Que me perdoem, mas o que se sente, ou o que se sente a falta de sentir, não se consegue controlar.



Mas sabem que mais? A felicidade é bem melhor.

segunda-feira, outubro 30, 2006

O pior pesadelo da minha vida teve finalmente um fim.
Alívio.

quinta-feira, outubro 12, 2006

E bati o meu record de máximo de tempo sem actualizar este pequeno canto. Eu sei, durante grande parte dos dias, não havia desculpa, e nesses dias, fui simplesmente preguiçoso. Mas agora há e são as razões pelas quais os posts neste sítio vão começar a ser cada vez mais escassos...
Estou finalmente na faculdade e isso a acumular com o emprego o meu tempo está-se perigosamente a aproximar de zero... Não me posso queixar de nada. Para além da falta de tempo e do cansaço, estou a fazer o que sempre quis. Sinto-me confiante no meu futuro. Sinto que estou cada vez mais próximo dele. Sinto que vou ter de trabalhar como um cão para conseguir todos os meus objectivos e sinto que vou conseguir. E sinto isto tudo porque te tenho ao meu lado.

E prometo que vou tentar arranjar algum tempo para ir actualizando este miserável espaço. Obrigado a todos os que persistem em tentar encontrar aqui alguma coisa.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Tal como todos, tento evitar ao máximo a rotina. Mas mesmo assim, não consigo deixar de criar pequenos hábitos de todos os dias. Como observar.
Sou um voyeur confesso. E todos os dias, quando me sento no metro para ir trabalhar, observo cada uma das caras que me rodeia. Reparo até à última prega de pele de cada uma das expressões de cada uma das faces que me rodeiam. Imagino as histórias por detrás daquelas expressões. Imagino as vidas daquelas faces. Depois da primeira análise, foco-me então em duas ou três. Construo uma história à volta dos seus olhares. Crio uma rede em redor daquelas pessoas e elas não fazem sequer ideia de que são para mim personagens centrais de alguma novela.
Por vezes perco-me nas minhas próprias narrativas. Os meus companheiros de viagem olham-me de lado, quem sabe também eles tecendo histórias comigo, interregando-se sobre o meu olhar perdido, vago, longínquo.
E o mais estranho acontece quando os personagens principais se repetem no mesmo dia, em viagens completamente distintas. As histórias mudam completamente, formam-se sequelas, criam-se razões para as repetições dos personagens.
Quem sabe um dia não escrevo uma das histórias que levo no metro.

terça-feira, agosto 22, 2006

Adoro a sensação de ter a chuva a correr pela minha cabeça, sem qualquer protecção. É a típica cena de cinema em que o gajo herói se reencontra debaixo de uma tromba de água.
Quem diria que essas coisas que vemos nos filmes acontecem mesmo? Confissões de um reencontrado.
Ainda bem para mim que chove. Pelo menos na minha cabeça.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Por vezes, quero escrever e não consigo. Outras, prefiro não conseguir.
Gosto deste poder de decisão sobre aquilo que o meu cérebro e a minha alma querem fazer.
Detesto quando não o consigo exercer. Como hoje.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Não é engraçado como todas as alturas boas, e quero dizer mesmo muito boas, parecem sonhos distantes na nossa memória? Sinto isso. Revejo os episódios que me marcaram e cada um deles não passa agora de um filme realizado pelo meu cérebro. Lembro-me de todas as cenas, mas por vezes um ou outro pormenor escapa e algumas das cenas deixam de fazer tanto sentido, tal como num sonho.
Tal como num sonho tudo nos parece distante, irreal. Quase como se não quisessemos acreditar que aquilo que realmente vivemos e que tão importante foi para nós tenha acontecido. Porque se aconteceu, então foi real. E a realidade, ao contrário daquilo que aqueles momentos muito bons nos dizem, não é perfeita. Então o lado silogístico do nosso cérebro conclui por A + B que aquilo que existe na nossa memória, só existe dessa maneira, e tudo aquilo que sentimos não passa de um sonho.
Porque uma das grandes tragédias do ser humano é acreditar que não existe felicidade, que tal sentimento, de tão ridiculamente prefeito que é, só pode ser utópico e logicamente inexistente. Então levamo-nos automaticamente a acreditar que não temos nunca momentos de felicidade, apesar de nos lembrarmos deles.
O medo da perfeição é talvez o que nos torna imperfeitos. Apagamos então qualquer momento perfeito da nossa existência da memória só para nos sentirmos mais humanos.
Prefiro ser feliz.

domingo, agosto 13, 2006

E é num quarto escuro que vejo a penunbra das tuas formas. O verbo utilizado é talvez um exagero; pressentir é provavelmente muito mais adequado à situação em questão.
Ouço o arfar do teu peito e no sob e desce das tuas curvas os meus olhos perdem-se. Estou absolutamente hipnotizado. Irónico, não? Um céptico finalmente rendido aos fenómenos inexplicáveis à sua compreensão mortal.
No teu beijo carregas toda a paixão e desejo que nem sequer tu consegues esconder. Sinto cada mililitro de fluído no meu corpo correr cada vez mais velozmente ao ritmo descompassado daquele músculo, suposto vermelho, que tem por função bombear alimento para todas as células de todo o corpo.
E como ele é belo. O teu, obviamente. Queria ser alguém nesta vida para conseguir encontrar as palavras que o teu corpo merece. Se é que as há.
Tudo em mim se contrai ao sentir o leve roçar do teu toque. Só a idéia de que a cada segundo estás mais perto de mim é suficiente para me levar ao Nirvana procurado por todos os hindus que conheço. Felizmente, eles não te conhecem a ti.
Os nossos corpos colados tornam-se então num só; as nossas respirações cantam em uníssono; os nossos movimentos não se distinguem; a minha boca não larga nem quer largar a tua; as minhas mãos percorrem os poucos centímetros da tua pele que a minha não consegue cobrir.
A minha sede de ti é incontrolável, bem como todos os músculos do meu corpo que são agora propriedade do teu. Fazes o que queres de mim e eu quero mais. Este tipo de momentos, por mim e por ti, durariam para sempre.
E duram, sem dúvida, nos nossos corações. Mas agora meu amor, agora, é hora de nos entregarmos um ao outro e ao repouso, agarrados a noite toda, unos, com a mesma respiração, os mesmos movimentos. Sou teu.

sábado, agosto 12, 2006

Vejo fantasmas. Abro os olhos e à minha frente espectros de quem já não anda entre os vivos assombram-me. Quase transparentes, tal como aqueles filmes irritantes dos Ghost Busters nos faziam acreditar, mas apesar de tudo conseguimos distinguir as suas feições, as suas formas, as suas roupas.
Se fechar os olhos, consigo sentir o arfar de quem não respira; os movimentos que as caixas toráxicas fantasmagóricas fazem ao tentar inspirar aquele gás que jamais lhes dará de novo a vida. Em vez do som que normalmente se ouviria quando alguém respira, ouve-se algo semelhante a um grito solitário num buraco cavernoso abafado por um pano num bocal de telefone.
Quando aqueles espectros nos atravessam, sentimos o gelado que nos dizem que devemos sentir nos filmes. Não sei se será essa a sensação real ou apenas a sugerida pela nossa imaginação. Nem tenho maneira de saber. Agora o arrepio, esse sim, é real.
As vozes com que nos falam são absolutamente naturais. Nada daquelas palhaçadas Hollywoodescas de sons guturais e alongados com muitos "uuuuhhh's" pelo meio. Pior, falam-nos como se fossemos nós mesmos. Relembram-nos constantemente aquilo que fizemos. Seja bom... Não, nunca nos relembram o bom... seja mau. Esse sim, é-nos sempre relembrado numa assombração maior que a dos espíritos.
E enquanto estou aqui sentado a escrever isto, tenho cinco sentados à minha volta, em silêncio para não perturbar o movimento ritmado das minhas mãos no teclado. Olham fixamente para mim. Olharão até eu me juntar a eles, olhando para outro qualquer.
Todos vemos fantasmas, mais vale aprendermos a viver com eles.

sexta-feira, agosto 11, 2006

O que é, afinal, o passado? Uma continução do presente e do futuro? Um flashback? Porque pode não ser mais que simples recordações.
E se de recordações se tratam, porque se atrevem elas a atormentar o presente? Pior, porque nos atrevemos nós a permiti-lo?
É talvez a grande sina da humanidade e o aquilo que para sempre nos há-de perseguir. The past é provavelmente aquilo de que todos temos medo.
Eu sei que tenho. Não tanto do meu, que o conheço de trás para a frente e por todos os lados, mas o dos outros, daqueles que me são próximos e que me dizem algo.
Isto porque sempre temos tendência para ignorar o passado dos outros. E é sempre um choque quando sentimos o passado alheio intrometer-se no nosso presente. Porque somos limitados ao presente. Apenas nele acreditamos. Não existe futuro para quem não consegue encarar o passado.
E enquanto não conseguirmos aceitar que o passado faz parte do presente, não seremos capazes de o viver. Eu sei que quero.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Em dias como hoje, gostava de ter um vício para poder esvaziar a mente a cada gesto que fizesse para o alimentar.

Guess what? Tanta coisa que quero dizer e nem uma palavra consigo escrever. A tragédia dos limitados.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Embalado pelo cheiro do álcool e também pelos seus efeitos, ele começa a escrever. Uma a uma, vai carregando nas teclas do seu computador portátil. Uma a uma, vão-se formando palavras no seu monitor. Depois, frases, parágrafos. Por fim um texto completo que nem o seu autor sabe do que trata.
Desde sempre que quisera ser um escritor. Pelo menos desde que pela primeira vez sentiu o gosto de criar algo com palavras. E desde sempre o tentara. Mas tudo o que escrevia acabava por ficar sempre algo aquém daquilo que pretendia ter escrito. Talvez fosse o seu lado auto-censor que acabava sempre por sabotar tudo o que imaginava. Talvez fosse o seu espírito criativo que estivesse sempre à sombra das grandes obras que lera. Muito provavelmente era simplesmente o seu medo de falhar.
Há pouco tempo atingira-o um daqueles bloqueios de escritor que tanto se ouve falar nos filmes. Passou bastante tempo sem escrever nada. E sem escrever nada se sentiu mais perto de ser escritor. Descobriu então o que a palavra significava.
Escritor não é a pessoa que escreve um livro. Não é alguém que escreve um poema. Não é alguém que gosta de escrever. Escritor é alguém que tem bloqueios de escritor. Pelo menos pensou assim para se defender da realidade, durante algum tempo.
Um dia, embalado pelo sabor de um martini, chegou a nova conclusão sobre o significado da palavra. Escritor é alguém que está permanentemente sob a influência de álcool enquanto escreve as suas obras primas, pensou. E enquanto pensou isto sentiu-se bem ao olhar para o seu copo quase vazio de martini. Quando a bebida acabou, percebeu também que ser escritor não tinha nada a ver com isso.
Num dia qualquer, atingiu-o aquilo que ser escritor deveria querer dizer. Percebeu finalmente que ser escritor nada tinha a ver com o facto de se sofrer das mesmas maleitas que os ditos sofrem, nem de beber os mesmos líquidos que eles bebem. Percebeu que ser escritor era viver a vida como um livro; ver tudo como se a vida estivesse descrita por palavras; descrever mentalmente cada momento vivido e cada emoção sentida; rodear-se das suas personagens favoritas para conversar; viver as aventuras para poder contá-las a alguém. Percebeu finalmente que para ser escritor, é preciso viver.
Então, nesse dia, escreveu. Mas manteve o copo de martini ao lado, just in case.

terça-feira, agosto 08, 2006

O que cai do céu não é chuva. É pior. Mais triste, por muita tristeza que a chuva possa um dia carregar. Tão triste que é o luto que cai, cobre toda a gente e tudo o que se deixa apanhar desprevenido.
Negro. Tudo passa a negro quando se deixa cobrir de cinza de qualquer alma queimada. De tantas almas tocadas pelo fogo.
Fogo que pode não ser mais que um simples fenómeno visual provocado pelas altas temperaturas nalgum objecto inflamável. Ou que pode não ser mais que o fenómeno impossível de ser visto que acontece depois do espírito ter estado sujeito a elevadas temperaturas emocionais devastadoras.
Depois de um ou do outro, o vento leva o que resta. As cinzas que acabam por cobrir tudo o que apanham no seu caminho.
E quando a cinza cai... Quando a cinza cai é triste.

segunda-feira, agosto 07, 2006

E no princípio tudo era silêncio. Isto se se considerar silêncio todos os barulhos que fazem parte daquilo que se chama de Natureza. Sempre quis saber o que isso é.
Depois, tudo deixou de ser silêncio. Os barulhos não naturais apareceram. Ou talvez os mais naturais de todos. Respiração.
Abro os olhos. Tudo, depois de ter sido silêncio, passou a ser claro. E esverdeado, mas a Natureza não tem culpa disso.
Abrir os olhos. Um pequeno movimento para uma parte do corpo, um grande movimento para um homem, sem querer roubar frases ensaiadas a ninguém, principalmente se em frente dele estiver uma mulher.
Quem sabe a mulher da sua vida.
Então e agora?
Observar, que mais? Se todas as respostas podem ser encontradas num olhar...
Mas não há olhar. Os outros olhos estão ainda fechados e para eles tudo ainda é silêncio.
E no olhar atento sobe e desce agora o peito apaixonado. Cada linha é deliciosa e demoradamente observada. Cada centímetro de pele é examinado exaustivamente.
Então outro olhar desperta e tudo deixa de ser silêncio para os dois. E não há mais Natureza em volta. Só dois olhares tornados num.
Bom dia.

sexta-feira, agosto 04, 2006

Off I go para o primeiro fim de semana longe de tudo, deste ano.