Quero poder. Ter numa mão a vida e noutra a morte. Escolher o meu futuro e o meu destino. Controlar o que pode ser controlado e o que está fora do controlo humano.
Tenho sede de poder. Beber de um grande cálice a responsabilidade do mundo. Sentir o frio das grandes decisões. Ser respeitado. Ser venerado.
Quero ser grande. Maior que o mundo, as casas e as gentes. Maior que a vida e que a morte.
Quero dominar. Os mares, oceanos, a chuva e o vento. O mundo. Com um sopro derrubar os castelos, não os de cartas.
Quero... Mas quem é que eu estou a enganar? Não quero nada disto... não tenho em mim ambição, nem egoísmo, nem sonhos de grandiosidade. Não quero ser maior do que nada nem do que ninguém, quero ser menor, passar despercebido na multidão. Não quero dominar os mares, a chuva e o vento, quero mergulhar no oceano, andar à chuva e correr como Bóreas.
Quero poder, sim. Poder desfrutar da vida e do que ela me dá. Não sendo maior nem omnipotente mas antes sendo grande enquanto pequeno. Porque o que eu sempre quis ser foi ser pequeno.

sábado, março 04, 2006
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