segunda-feira, agosto 22, 2005

Perdido num oceano de gente achada, por entre caminhos marítimos famosos de portos desconhecidos, procuro-te. Estás aqui, ali, aquém e além. Estás tão perto e eu não te vejo; estás tão longe e eu não te ouço. Vejo a tua face num quadro, sinto o teu cheiro nuns cabelos, ouço a tua voz ao meu lado e não te vejo. Estou cego de gente, só vejo caras familiarmente desconhecidas. Mas não te vejo. E sei que estás tão perto. E sinto a tua presença. Onde estás? Preciso de ti.