domingo, junho 26, 2005

E admiti. Admiti publicamente que ainda não me és indiferente. Admiti que ainda estás muito longe disso. A reacção foi a esperada. Um mini silêncio quebrado por uma ou outra palavra tremida.
Fi-lo para me sentir melhor. Mas não resultou. Apenas fez com que me sentisse pior por saber que não era de todo possível algo entre nós. Apenas fez com que, mais tarde ou mais cedo, isto venha a sabotar a nossa amizade. Apenas fez com que eu me apercebesse que tão cedo não te volto a esquecer.
Gostava de ter coragem para te tentar esquecer. Gostava de te querer esquecer.
Mas não tenho nem coragem nem vontade.